Agrotóxicos

O uso de agrotóxicos se tornou uma rotina desde que seu uso foi introduzido para usos bélicos, ou para a erradicação de certas doenças endêmicas, geralmente das regiões quentes e úmidas do planeta, onde seus vetores (mosquitos, etc) se reproduziam e se disseminavam com facilidade.

Assim, o DDT, altamente tóxico, espalhou-se como se um produto benéfico fosse. Apenas na década de 60 percebeu-se os excessos que foram cometidos. O livro Primavera Silenciosa foi um dos primeiros trabalhos a acusar os efeitos maléficos dos químicos na agricultura. Investigando os efeitos, constatou-se os malefícios, não apenas em doenças, mas também em consequências genéticas, passadas à prole de quem tinha contato com os agentes tóxicos.

Inobstante, como o mercado de agrotóxicos é bilionário, o pensamento de aplicar o defensivo vem antes que o de pensar nas suas consequências. Assim, muitos dos alimentos que se consome (tomate, pimentão, morango, etc) contém índices além do permitido pela legislação, ou ainda o uso de produtos que ela restringe, por exemplo os organoclorados, inclusive o DDT.
 

É importante, assim, adquirir itens de produtores que deles façam uso, na alimentação de sua própria família, e que tenham consciência do mal que os agrotóxicos representam.

Ao colocar um alimento à mesa, deve-se sempre buscar os melhores ingredientes. Desta forma, um ingrediente que contenha cargas elevadas de agentes tóxicos não pode fazer parte de uma receita que se pretende seja boa, salutar, agradável.

Neste processo, o interesse do consumidor deve ser respeitado, e este deve buscar informações, no sentido de que a prática se faça ter bons produtos, boas receitas, bons resultados. E saúde, é claro.