Na
rotina atual, em que os produtos são massificados, visando uma
produção mundial, como efeito globalizante, também os alimentos
sofrem influência.
Os alimentos, antes in natura, sofrem ajustes de processo, que às
vezes são benéficos - tirar a lactose do leite através de enzimas,
favorecendo o uso para aqueles que tem intolerância - e outras vezes
não são. Em alguns
casos, o alimento industrializado é um risco à saúde.
A produção se torna homogeneizada, massificada, desrespeitando os
hábitos locais. Assim, Coca-cola substitui preparações mais
adequadas, como sucos e chás, e ainda a um custo que impacta o
orçamento familiar. A venda em packs, além de custar caro a quem os
consome, custa caro ao sistema público de saúde.
Assim, há autores que designem alguns alimentos como sendo OCNIs, ou
Objetos Comestíveis Não Identificados. É uma crítica à
uniformização de gostos, assim como servir os lanches da
McDonalds em todo o mundo, sem respeitar as necessidades
nutricionais localizadas, nem os hábitos culturais locais.
Até que ponto é válido ter-se uma world cuisine com meras diferenças
locais, se as pessoas são diferentes, inclusive geneticamente,
quanto mais em preferências alimentares?
Mais do que isso, vale a pena jogar na lata de lixo anos, séculos, de cultura alimentar e ciência culinária, apenas para
arrepender-se depois? |