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Assim
como a cultura de uma região se desenvolve através de interações e
mútuas influências, a gastronomia e a culinária de um determinado
local ou população se consolida através de vários incrementos, na
melhoria gradativa do conjunto.
Aqui, há contribuições fortes da culinária alemã, italiana,
portuguesa e açoriana, além da participação dos hábitos campeiros,
em que o churrasco é a peça principal. Outras etnias contribuíram,
ainda que em menor escala: poloneses, japoneses, africanos, judeus,
e outros imigrantes europeus.
Assim, há uma conjugação em que a carne é item de grande presença,
mas também os risotos, os queijos, as cucas, e as massas, etc...
Em alguns locais, essa cultura é destacada como um elemento cultural
e turístico - o café colonial, por exemplo, já é uma instituição.
Algumas cidades de colonização alemã tem nas cucas uma receita que
já se tornaram características, pelos ingredientes e forma de
preparo. Sabe-se de um governador (do sudeste) que pedia as cucas da
Serra quando de suas reuniões matinais com políticos, talvez assim
se tornasse mais fácil obter-se harmonia nas decisões
administrativas.
O churrasco é hábito comum do final de semana, sendo que o consumo
local de carne é elevado. Sabe-se entretanto, que as carnes
argentinas são superiores às carnes locais.
Da troca de experiências é que surge uma culinária com cada vez mais
qualidades. Agraciados pela multiplicidade de ingredientes locais,
tudo para desenvolver a tradição e a criatividade.
Uma cozinha de respeito! |
