A história dos escargots

O escargot, sabidamente, é um dos grandes símbolos da vasta culinária francesa.
Esse prato exótico, que sempre desperta a curiosidade de quem ouve falar e de quem nunca provou, tem bastante história. Apesar de sua popularização a níveis internacionais se dar apenas a partir dos 80 e 90, é sabido que o consumo desse tipo de carne já se dava anteriormente. Existem achados arqueológicos que demonstram que o escargot já fazia parte do cardápio humano desde seus primórdios civilizatórios.

Além disso, os escargots eram muito apreciados durante a Idade Média, por conta da alta durabilidade da carne - que era estocada para consumo em períodos de escassez e em longas viagens marítimas.

Para estar apto ao consumo humano, o escargot deve estar em jejum há pelo menos 5 dias, tendo acesso apenas à água ou vinho branco, além de ervas aromáticas.

Dentre todas as espécies de caracóis e caramujos, existem apenas quatro comestíveis:
Escargot Petit Gris – Helix aspersa – o caracol comum de jardim.
Escargot Gross Gris (cinza grande) – Helix aspersa Máxima Taylor – o gigante da Argélia.
Escargot Gros blanc (grande branco) – Helix pomatia Linné – o caracol dos vinhedos ou escargot de Bourgogne.
Escargot turco (ou dos bosques) – Helix lucorum Linné.